"As crianças ganhariam uma percepção errada da história, porque o trabalho descreve atrocidades cometidas por tropas japonesas, que não aconteceram", a denúncia argumentou.
O mangá retrata tropas decapitando e esfaqueando cidadãos de outros países asiáticos. Eventos históricos, como The Rape of Nanking, conta dois soldados com o objetivo de matar 100 cidadãos chineses primeiro em um concurso, e outros crimes de guerra cometidos por tropas japonesas na Segunda Guerra Mundial são rotineiramente contestada pelos nacionalistas japoneses e revisionistas que negam a história as ocorrências aconteceram.
O Conselho de Educação decidiu retirar o mangá devido à natureza gráfica da violência, não para as imprecisões históricas reivindicados. (Enquanto os alunos não estão autorizados a verificar o mangá, os professores ainda pode acessar cópias do mangá como materiais de educação). Viúva de Nakazawa, Misayo Nakazawa, disse que a violência no mangá é suavizada para jovens leitores.
A série foi publicada pela primeira vez na revista Weekly Shonen Jump da Shueisha em 1973 e segue Gen Nakaoka, um personagem baseado nas próprias experiências do autor. Nakazawa tinha seis anos de idade, quando o bombardeio de Hiroshima matou seu pai, duas irmãs e um irmão. Os 10 volumes de Hadashi no Gen, desde então, venderam mais de 10 milhões de cópias e foram traduzidos em inglês, português, russo, coreano, e muitas outras línguas.
Tomoko Watanabe, o fundador do grupo de ajuda de emergência ANT-Hiroshima declarou: "O trabalho não descreve cenas brutais, mas as crianças são intrinsecamente capazes de chegar à essência da história, que as pessoas devem viver, apesar das dificuldades. Devemos confiar os filhos e deixá-los ler como eles querem. "
A cidade de Hiroshima adicionado Hadashi no Ge ao currículo de suas escolas para alunos do terceiro ano no ano passado, como parte de seu "Programa de Educação para a Paz". Um grupo pediu para o trabalho a ser retirado do currículo, afirmando que é um "retrato de um lado."
A Conrad Editora publicou 4 volumes no Brasil.
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