O crítico Raymond Zhou Liming, que notou que a norma curiosamente não abrange o campo da literatura e teatro, afirma que essa decisão tem relação com a China ter a maior audiência de televisão no mundo e o mercado de cinema em maior ascensão no momento.
Um dos seriados de maior sucesso na China, Shen Hua, mostra um homem voltando à época da China antiga onde encontra amor e felicidade. "A maioria das obras com viagem no tempo que vi não são fortes na ciência, mas sim em seus comentários aos assuntos atuais", opinou Zhou. Pelo jeito, é nisso que acredita a Administração Estadual de Rádio, Filme e Televisão, que interpretou a mensagem do seriado como uma sugestão de que felicidade é uma coisa do passado para o cidadão chinês. Em anúncio, a associação disse: "Produtores e escritores têm retratado a história antiga de forma frívola, algo que não pode mais ser encorajado."
Esse veto cobre roteiros com elementos de “fantasia, viagem pelo tempo, compilações de histórias míticas, absurdos técnicos, superstições ultrapassadas, fatalismo e reencarnação, além de lições de moral ambíguas e sem pensamentos positivos”.
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